segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A boca surreal.


    Dia frio. Perfeito para os olhos vítreos de Wagna. Swen tem um encontro e nos deixa à vontade com a garrafa de vodka - como uma árvore ornamental de gelo - no canto do tapete persa. Procuro histórias loucas que me façam sentir que viver vale a pena. Wagna é o manacial perfeito delas. No meu colo, sinto seu cheiro imponente, seu corpo em chamas escorrendo pelas minhas mãos. Ela me diz da sua predileção por sexo oral com vários parceiros ao mesmo tempo. Fizera duas vezes nas noites de Moscou, em suas vadiagens pelo underground russo. Numa delas eram 6 cacetes loucos pelo seu rosto de naiade siberiana, famintos pela maciez de sua boca rosa com hálito de absinto, enlouquecidos por gozar em seus cabelos lisos & ensolarados. Ela sentia-se rainha, seus súditos tinham veias que quase estouravam por ela. E ela dava a todos sua boca, suas flores de saliva quente que aconchegavam aqueles membros desesperados, com a urgência da reverberação pulsante da vida pelo prazer. Todos gozavam repetidas vezes e Wagna disse que nunca ouvira uma sinfonia tão terrível quanto a dos gritos que ecoavam madrugada adentro naquele bar decadente, tudo por causa de sua boca surreal. Viciara-se e aquele seu vício provinha do seu senso de dominação, ver curvados por segundos homens montanhosos, vê-los gemendo vencidos em seus gozos elétricos.
   Derramou a vodka gelada em meu pau e fomos nos embriagando aos poucos. Ela me engolia devagar com sua cara de loba faminta. Disse que quando chegasse a hora, eu poderia gozar nas bordas de sua taça de cristal.  Guardaria para Swen, foi um pedido dele. Senti como se ela arrancasse minha alma com sua sucção. Seus olhos brilhavam mais do que o cristal da taça. 
   Quando saí, caminhei pensando em seu desejo de encontrar súditos que a façam sentir aquilo tudo novamente, satisfazer aquele seu vício infernal. 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Doce violência



    Até que ponto iria meu sangue frio ? A nuvem de ópio ainda era densa e o odor era frutal, como se estivéssemos dentro de uma floresta no Camboja... os gritos terríveis. Tália fora amarrada no espaldar da poltrona, seus quadris erguidos e a bunda empinada pareciam se divertir enquanto seu rosto contorcido de pavor, não. Na verdade essa dúvida indignava Tália: porque seu corpo passava para o lado do corruptor, do carrasco ? O pior, a sua voz também. E o que dizia, implorando. Mete logo esse caralho...me arrebenta...tô louca pra gozar, cara !!!...Seus olhos, não. Esses choravam pois pareciam angélicos -como que diziam: como me envergonha o meu corpo ! Pobre dele, ele não sabe o que faz... 
   Meu sangue frio, até que ponto iria. O corruptor começava o espancamento. Eram tapas de mão cheia que arrancavam gemidos e grunhidos trêmulos dela - medo ou tesão ? Eu ía me deliciando, resolvi tomar partido do corpo de Tália, eu estava do lado dele, confiava nele (no conflito entre moral e corpo sempre fui a favor do corpo). Percebi que Tália rebolava sensualmente e seu corruptor tinha a lingua quase a descolar da boca. Ele ajoelhou e mandou que ela rebolasse em sua cara. Ela fez. Ele foi envolvido por aquela buceta rosa e perfumada (ele a farejava como um cão). Chegou a hora. Ele levantou-se, saiu da sala. Tália gritava desesperada, desamparada.
   Ele voltou após tragar mais ópio. Tomou da calcinha que estava largada ao lado de Tália. Envolveu o pescoço daquela menina linda dos olhos angélicos e foi apertando, apertando... Sacou seu pau e foi metendo na boca carnuda que já respirava com dificuldade. Gozou como um cavalo no mesmo momento que Tália revirava os olhos (depois ela me disse que de fato, nessa hora, vira alguns anjos de olhos arregalados a olharem para ela!). Ela também estava gozando.
   Após a nuvem de ópio dissipar-se, vi que Tália e seu amigo dormiam envoltos um no outro, doces, quase confundindo-se...

domingo, 29 de agosto de 2010

Bianca e os vaga-lumes

 
   Ando lento & alucinado pelo Parque Ibirapuera, horário indefinível, a tarde (ou noite) já desfalecida nos braços da noite (ou tarde)- relâmpago dos néons verdes entremeados às árvores - vejo Bianca, seus óculos escuros e a calcinha rosa brilhante, brincando com vaga-lumes apoiada num Ipê-amarelo. Siderado, ajoelhei aos seus pés - fiz em silêncio uma prece à Rimbaud - e subi pelas pernas longas roçando o meu rosto na pele tatuada de Bianca,  sentindo seu cheiro agridoce, velho conhecido cheiro do seu suor e do perfume  infernal que marca o quarto de Sil até hoje. Os vaga-lumes faziam festa ao meu redor, indagando meu rosto transtornado pela surpresa do encontro - aquela Vênus degradada dentro da noite quente. Encaro sua buceta, vejo todos os talhes marcando a pele fina do tecido, ela respirava, pulsava e dançava ali, de frente ao meu nariz ávido do seu cheiro. Sua mão de dedos longos, fortes, empurrava minha nuca de encontro a ela, o porto onde vários sonhos de outros alucinados morreram, foram assassinados, por aquele cheiro libertário & diabólico. Só então pude ter a sensação de surfar num relâmpago, da realidade fulminada pela beleza de uma teia de sonhos lisérgicos, pela buceta quente, quase elétrica, de Bianca. Uma das coxas caía no meu ombro e pude sugar toda a estensão daquela carne bruta,  que também parecia me chupar, pedindo que minha língua entrasse fundo, meu rosto, minha paixão, minha vida inteira ! Então Bianca propôs que partíssemos dali, levados por aquela nuvem mesma de vaga-lumes, e fôssemos conversar num boteco qualquer, disse que uma noite quente é uma dádiva, que minha boca é uma dádiva e eu já não existia, pois agora estava dentro dos seus olhos loucos...


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O banheiro sujo.

  Após todos os drinks a mais, olhávamos o efeito da iluminação em strobo fuzilando os globos de ladrilhos prateados - e ríamos, bêbados e sem direção ou raciocínio ou moral ! O "tudo" e a "plenitude" equivalem ao lixo reprimido, só o Nada é soberano e libertador. A morena com os óculos verde-limão fumava docemente e a fumaça abraçava seu belo nariz romano, dominante (logo pensei !), e sua companheira punha-se de forma a rebolar contra aquele corpo musculoso-feminino. Um beijo que brotasse delas me realizaria, um beijo sujo & amoral, perverso, me atingiria no peito em cheio e a vida faria menos sentido, como convém !  Duas bocas com o mesmo hálito nicotinado, marihuanizado, a lamberem-se na minha frente ao som underground dos sintetizadores em pânico: Sisters of Mercy, Lucrecia my reflexion, era o que eu ouvia já no banheiro imundo,  tendo Vânia Gladst e Tália devorando-se com as mãos (seus anéis de serpente brilhando por vezes), à minha frente, exibindo a paixão das suas unhas nervosas, e suas peles brancas (as tatuagens navegando em suor), lindas pinups decadentes a chuparem-se como se a vida acabasse ali,- fosse esse banheiro podre o umbral e os globos prateados estourados pelo strobo, a paisagem infernal.
Pediram que eu gozasse em suas botas degastadas. As gotas eram como os caminhos que as velas vão deixando...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O castigo de Tamara.

  
    Você não faz ideia para qual esfera você me leva, assim, nervosa acompanhando minha dança com os olhos famintos e a boca cheia da saliva quente - saliva afeita à veneno - minha dança com sua amiguinha sacana montada em meu pau e chorando, pedindo a sua ajuda, ela diz que não mais será a menina má, a traidora, a filha da puta que lhe tirou Alex, fácil fácil, como quem bebe uma cerveja. Alex não resistira ao seu cheiro de vadia e à boca carnuda que passava tardes a chupá-lo de todas as formas - inclusive no ânus, sua especialidade aprendida perfeitamente, quando circunavegava pelos bordéis de Amsterdã. Não, não iria mais prejudicá-la, estaria ao seu lado e agora estava disposta a pagar pelo erro cometido com Alex, transformada em escrava sexual por um dia inteiro.
   Sil me concedeu esse privilégio, disse para eu fazê-la sofrer o máximo possível, disse que não queria vê-la sentindo tesão, só dor em cima de dor, que assistiria a tudo dali, do seu sofá predileto, o Luiz XV de forração vermelha que a deixava sensualíssima hoje, pois combinava com suas pulseiras acrílicas vermelhas e o tom de sangue de suas recém-nascidas tatuagens selvagens na virilha, seios e braços.
   Que bucetinha macia a de Tamara, Sil ! Penso enquanto vou metendo fundo deliciosamente, bucetinha de aparência intocável, doce, com os lábios lisos de um púrpura raro e, sobretudo, com um odor que impregnava o corpo, algo entre o âmbar e o musk. Também havia os gritinhos divertidos de quem sabe ser o objeto de prazer, devassa & pueril ao mesmo tempo. Tamara é linda de morrer, Sil, e você também, com esses olhos de amêndoas !
   Mas Sil tem o rosto contrariado, ela estuda irritada meus movimentos e nossas caras de delírio, fixa às vezes os olhos no meu pau e posso até afirmar que se excita, pois morde um pouco os lábios e acaricia quase imperceptivelmente as partes internas das coxas. Fico meio envergonhado com esse olhar da minha prima, ela nunca me viu asim, em ação, embora eu já tenha assistido a várias transas dela, como convidado. Sil me indaga se não posso ser mais rude e pede para que eu pegue Tamara por trás. Obedeço. Tamara contrai-se em diversos espasmos e desmaia em mim, após algum tempo de sodomia. Percebo que Sil não está mais no quarto. Seus escarpins pinks estão aos pés do Luiz XV.  
  

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Solar

   E como fica Sil neste inverno, uma mulher tão solar, que num domingo de um verão qualquer me disse após retornar do clube (um sorriso amplo na boca e nos olhos) que naquela tarde havia vestido o sol e ele lhe caíra muito bem: difícil dissociar certas pessoas do fogo, são consanguíneas a ele e quando lhes falta, emudecem a carne, murcham, os passos desvariam e o ímpeto se afrouxa. Mas naquele domingo, ápice de fevereiro, não. Contou-me divertida hoje, olhando para o céu triste,  como "corrompeu" certo garoto que a olhava petrificado, acompanhando a minha mais leve respiração, me disse:  Eu sempre fui de usar biquininho indecente, sempre gostei, e naquele dia não foi diferente. Estava louca pra fantasiar, pelo menos, com algum voyeur. Eis que aparece o garoto. O belo garoto de mãos e braços fortes a me olhar pedindo o meu corpo. Ninguém a nossa volta, era um dia de semana normal, que em São Paulo é um dia de trabalho, nada mais. Mas o tempo parou pra gente, ele se aproximou, na cara o "tudo ou nada", kamicaze demais, ou-vai-ou-racha, a brisa da tarde penteando a superfície da piscina... - Tá bom, cara, mas vamos sair daqui... - Lá nos coqueiros ?...Pode ser, eu vou primeiro, depois você vai...-Tá certo minha tesuda... E lá estava eu, no espaço do jardim, no coqueiral, ouvindo a agonia das cigarras e o fla-fla do vento nas folhagens. O meu corpo era minha buceta, eu era ela e sentia calafrios...Ele veio. A mão direita me agarrou, a esquerda descolou o biquini da minha bunda farta... O tempo girou em 360 e o garoto pulsava seu pau nas minhas costas, ajoelhei e guardei a alma dele inteirinha na minha boca, durante 10 minutos ou horas, não sei... A alma dele se liquefez entre minha língua e o palato, alma doce de menino que bebe a vida a cada olhar: -Tchau, me chamo Robert, vou indo se não pode "sujar". Eu era a piscina lenta dentro do crepúsculo de mais uma tarde vadia de verão...
   Ela disse olhando para o céu triste do inverno que a matava por dentro. Me pediu um beijo. Eu disse pra ela procurar o Robert, ambos rimos muito mas, na sequência, ela emudeceu.

  

sábado, 14 de agosto de 2010

Dominação

   Wagna ao telefone tinha uma voz sinistra, quase trêmula, apesar de insistir em que estava tudo bem. Tergiversou diversas vezes, a mim só interessava se ela havia arrumado a situação. Ela disse que sim. Saí. O dia denso de nuvens & vento frio já havia ressecado diversas folhas que agora arranhavam as calçadas por onde eu ia, - lembrei das unhas de Sil ferindo a velha poltrona Luis XV vermelha enquanto Alex a sodomizava com os seus olhos maníacos. Será que Wagna arrumara tudo mesmo? O peso escuro do céu tinha muito da postura austera de Wagna - apesar de sua pouca idade: 25 anos.
   Derramou duas gotas de sangue em minha stonilichnaya blue após cortar minimamente seu dedo médio com um anel de serpente que fazia jogo com o bracelete prata próximo ao ombro direito. Chupou o dedo lesionado enquanto largava-se em meu colo, olhando-me com seus olhos siberianos vazios de tão claros, olhos que naquela manhã haviam concluído o Dostoiévski que começara há quinze dias, Memórias do Subterrâneo. Swen aproximou-se afoito, havia esperado muito aquele momento, sua esposinha sem roupa no colo de um estranho, com suas ancas desejadíssimas por outros homens no colo daquele homem, sua pele de alabastro tatuadíssima, sua feição selvagem & doce ao mesmo tempo e um coração que era seu, só seu, apesar dos pedidos de Swen para que ela o humilhasse na cama. Ele aproximou o seu pau suplicante da boca deliciosa de Wagna, ela me pediu permissão ainda com o dedo na boca, eu disse que sim, que duas horas de sofrimento já foram suficientes para Swen. Acho inclusive que vi Swen chorando de tanta raiva & desejo...foi quando ela pegou daquele cacete intumescido de tanto aguardar, suas veias de tão saltadas enlaçaram o pescoço de Wagna que arregalou os olhos e sentiu um golpe profundo na garganta, como se lhe socassem o mundo pela goela. Ao mesmo tempo enfiei de uma vez em Wagna, sentindo o seu ânus agarrar meu pau com desespero, procurando talvez um porto seguro... Wagna foi violentada consentidamente durante uma hora e sorria muito depois que seus dois companheiros de solidão a cobriram o rosto daquele líquido viscoso e vital, único, agridoce como a vida de volta a sua rotina sempre seria, para todos.  

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Escravinha

   Luccia grudou nas minhas costas, indefesa e suja ao mesmo tempo, vi as suas mãos como se tivessem vontade própria, independentes, agarrarem meu pau que já atingia o máximo da espessura e tamanho, como esculpido em bronze - reparei como o néon do relógio na estante refletia na glande lustrosa - Não consigo controlar meu coração, amor, parece que vai explodir...Luccia murmurava e enchia minha nuca de saliva, a voz tremida como suplicando a vida à um carrasco, Ai, que delícinha de rola quente, a Bianca tava louca pra sentar em cima dela, ela me disse...Ouvi aquilo e senti que nunca havia ficado tão excitado, como se meu pau estivese dentro de um invólucro apertadíssimo e lutasse para estourá-lo. Luccia arranhava meu saco devagar e esfregava-se nas minhas costas, compassada, ao som de John Coltrane vindo da sala, ao mantra de Coltrane A Love Supreme, a love supreme, a love supreme...Sabia com isso que era a hora de beber o corpo da minha escravinha, centímetro por centímetro, devagar, a love supreme, a love supreme... apaixonado e assassino, terno e viciado, louco dentro de uma tarde densa de inverno cinza. Posso dizer que te amo, menino lindo? Podia, mas teria que me oferecer sua bundinha depilada, abri-la bem até sentir-se desprotegida ao extremo e engolir meu cacete que já parecia tomar a proporção do meu pulso ! Te amo....te amo..te amo...ahhh !
   A love supreme, a love supreme, a love...  Explosão. E dentro do milagre daquele gozo, dentro de Luccia reencontrei Bianca com suas tatuagens flamejantes a me olhar, lambendo uma flor de papoula...

   Depois Luccia foi-se embora, lépida,  tão contente como chegou - rebolando a bundinha rebitada que tão bem me fez e percutindo o chão com seu peep-toe rosa-choc: Te amo menino lindooo !      

sábado, 7 de agosto de 2010

Lady Godiva

   A loira feita de tempestade sentava no rosto de Alex - como Lady Godiva em seu cavalo -enquanto sugava a língua de Sil... era algo mais que uma mulher, talvez uma entidade satânica ou angelical, não é fácil definir alguém que personifica tão bem a sacanagem. Ela tinha mais que dois braços, mais que duas pernas e os lábios da sua buceta é que lambiam a cara de Alex e impregnavam seu rosto para sempre daquele cheiro profundo, cheiro de abismo!
- Fode meu anjinho, fode, Bi... rebola na carinha dele, esse filho da puta! Sil empinava sua bunda mostrando que estava disponível a receber seu namorado de volta, após tanto tempo longe dele, agora teria de novo o pau que conhecia tão bem, veia por veia, e que tantas vezes já engolira que o julgava talvez como parte sua. Bianca domando a ambos montou a cena, segurou Sil pela cintura, corrigiu a angulação das costas de Sil, de forma que a xana depilada se mostrasse inteira a Alex - uma fruta inexplicável, suculenta, um segundo a mais talvez apodreceria de tão madura - nunca algo foi mais certo do que aquela penetração, ele colocou seu caralho com vontade sentindo na barriga como que um frio de lâmina: eram os olhos vermelhos e loucos de Bianca que o secavam como um monstro pronto a arrancar sua cabeça com uma mordida: ela secava-o e ele ia se apaixonando cada vez mais e, proporcional a essa sua súbita paixão, ia socando violentamente em Sil, até fazê-la flutuar num orgasmo único e febril. Bianca virou as costas para Alex e ele pode ver entre os cabelos loiros a Shiva tatuada que, aos poucos ia tornando-se uma serpente colorida, e ele não pode resistir - explodiu seu gozo incandescente nas costas daquela maldita tentação:
- Uau ! Que leitinho bom do seu gatinho, Sil!  Sil desmaiara caida de boca no lençol. Alex ainda voava pelo quarto. Eu apoiava minha cabeça na parede... totalmente fascinado.

   Isso fora na quarta-feira. Bianca foi-se ontem junto com o sol. Hoje o tempo amanheceu negro como as olheiras de Sil e Alex.     

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vento nas cortinas

   Isso. Foi um fim de semana de vento nas cortinas da sala. Ficava observando o volume que elas faziam como se fossem pedaços de nuvem contra o cenário de céu azul. E o ruído leve que faziam suas cambraias era delicioso, quase um suspiro, uma prece. Bianca saía do quarto só para ir ao banheiro ou tomar água na cozinha. Sil quando saía tentava mostrar alguma preocupação com a minha solidão, aproximava-se com um cheiro forte de mistura de perfumes e suores na pele, muito calma, ajoelhava no tapete da sala e passava a mão pelos meus cabelos e sussurrava coisas non-sense com um hálito de marihuana & licor de pêssego (sua bebida preferida). Dizia que desde sexta-feira ambas estavam participando de um ritual xamânico em uma aldeia do Amapá, Bianca havia entrado em transe depois de provar do sêmem de três jovens índios que foram, inclusive, inaugurados por ela mesma. A loira tempestuosa que dançava em meio às tempestades e se oferecia aos raios... Sil tinha os olhos verde-piscina vidrados na tv desligada... estava nua e eu evitava olhar entre as suas pernas, aliás, olhava de relance como para conferir se Sil, após tantas aventuras e em tão pouco espaço de tempo (a casa de swing e as transas loucas com Bianca) não machucara-se ou continha sinais de violência - não, ela parecia, ao contrário, ter ficado ainda mais sensual - tanto seus lábios quanto a sua vagina estavam túrgidos, como prestes a exalar algo muito doce e brilhante...Levantou e se dirigiu ao quarto como que atendendo à um chamado só ouvido por ela, dentro de si...    

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Shiva tatuada

  Bianca ainda hoje permanece enchendo a casa com seu perfume áspero e alucinante, como a sua voz. Ela tinha que ir embora mas acabou não indo. Eu também teria que ir a diversos lugares e acabei ficando - algo me dizia que se eu saísse a mágica acabaria - como quem esculpe a areia da praia e maldiz as ondas.  Já Sil não tinha muito pra onde ir, agia como que levada pelas situações, pelas descobertas - eu sentia nela uma forma poética de vida, desprezando as preocupações, existindo ! Agora elas dormem. Mas ontem estávamos os três ali na sala como num ritual extravagante de liberdade. Elas me contavam, empolgadas, falando ao mesmo tempo, que estiveram numa casa de swing (bem conhecida em São Paulo). Bianca já havia vestido uma mini blusa mas, a pedidos de Sil, para deixar a conversa mais gostosa, ainda conservava-se apenas com a calcinha rosa, pequena, quase como uma parte de seu corpo dourado. Estávamos bebendo bastante. A Sil se deu bem né... Bianca disse, logo após cruzar as pernas (uma mania que ela tinha), que a Sil havia ido para uma das cabines com dois garotos sarados, que as duas pensavam que eles eram gays no começo, mas que depois ela mesma foi dar uma olhada nos três e viu como a Sil estava gostando, montando na pica deles que nem louca, né safada ? A Sil deu gostoso a bundinha pros dois, Má... Eu vi tudo viu !
- Pára Bi... eu vou contar também, hein sua putinha !. A Sil deu o troco e ameaçou contar sobre a Bianca.
    Eu disse que a briga estava ótima e que elas pareciam duas crianças. Eu fiquei louco de tesão, naquela tarde quente, Chet Baker ecoando pela sala, o som acariciando nossos copos com vinho branco (foram 4 garrafas), .A Bi fingia que tava olhando pela porta mas tava é empinando essa bundona para qualquer um que viesse no corredor... Aí Sil disse que após terminar com os caras viu como a Bianca era comida violentamente por três caras que a pegaram pela cintura e iam se revezando, parecia que não iam parar nunca...
-Aí você foi lá né Sil... ajoelhou e pediu para eles gozarem na sua carinha de anjinha, preocupada comigo... hahaha. E disse que eles gozaram muito mesmo, quase ao mesmo tempo... e Sil pedia mais, a gulosa !
   Nisso Sil tapou a boca de Bianca e ambas rolaram pelo tapete como duas meninas rolando na grama de um parque. Nessas horas o Sol atingia a sala fazendo a pele das duas quase perder a nitidez de tão brilhantes. Acabaram num beijo delicioso. Fiquei assistindo aquilo como um espetáculo inigualável. Bianca dominava a situação ficando por cima, foi quando pude ver em suas costas uma linda tatuagem de Shiva e seu tridente Trishula. 
   
   Lembrei que no hinduísmo Shiva simboliza a transformar,  renovar, através da destruição -  e o seu tridente, um golpe na ignorância, na mesquinhez espiritual dos homens visando o equilíbrio.

   Fui deitar ouvindo os gemidos e risadas pela sala. Logo mais haveria o silêncio e a porta do outro quarto se fecharia. Nada faço se não sou convidado. É uma espécie de orgulho besta.
    

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Ipê-rosa

Enfim Sil apareceu. Senti que ela voltaria, engraçado, quando fixei meu olhar na copa carregada de flores de um Ipê-rosa que fica próximo à esquina de casa. A imagem de Sil sorrindo e, sobretudo, sua lingua roçando os lábios com malícia logo me vieram a cabeça após levar aquele golpe de beleza que recendia da copa daquela árvore de esquina. Quando veio à porta me atender, Sil não era a Sil e sim uma garota muito loira com cabelos lisos, bronzeadíssima e muito, muito bonita. O seu perfume imponente chegou antes dela e me invadiu. Entrei como se não fosse minha casa, sem graça. Eu sou Bianca, prazer ! Disse, sem a mínima vergonha de vir me atender de calcinha e sem sutien. Calcinha rosa, tipo cintura baixa. Mas só pude conferir esse detalhe muito tempo depois... pois quando entrei, e mesmo depois de ver Sil (também sensualíssima penteando seus cabelos e testanto o batom no espelho) eu estava completamente congelado nas ações. Eu, sujeito rodado em sacanagens, regredira uns 20 anos. Era uma criança com óculos fundo de garrafa e amarras na dicção. Tudo por causa daquela beleza exagerada, fulgurante, quase um ultraje, uma ofensa. Desculpa, conheci a Bianca ontem... ela bebeu um pouco a mais e não dava pra ela voltar pra casa dela... você sabe né, essa porra de lei seca. Mais ela já pode ir se você quiser, Má...
Eu disse que não, em hipótese alguma, que ela era minha convidada para o almoço...
- Aliás, a gente aproveita e te conta o que rolou ontem... né Bi ?
Bianca se aproximou com seu corpo de serpente tatuada, e disse que se eu quisesse ela faria o almoço.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Shiny boots of leather...

   Enquanto eu ouvia "Venus in furs" do Velvet Underground, nessa tarde enorme e vazia, (algo me diz que minha bela prima não volta mais !), talvez por sugestão das distorções da guitarra de John Cale (a mágica do Velvet se encontrava aí: conseguir ser ruidoso, barulhento, difícil... e sexy ) - chegava a conclusão que eu na verdade era um voyeur em essência ! As situações nas quais pude ficar ao lado de pessoas transando, ou, pude observar com calma os movimentos do corpo feminino - a complexidade da tarefa muscular marcando a pele, - (oh, Sil ! seu corpo enigmático onde estará?)  - foi uma invasão de prazer inigualável. Tive umas três ou quatro situações do tipo, todas deliciosas. Porém, hoje lembro por flashes apenas de uma delas. Foi no carnaval de 200? (quando mesmo?) em Cabo Frio - RJ. Conheci Wagna, uma russa naturalizada brasileira - ela tinha nos olhos a Sibéria, sinfonias de J. Sibelius, e os dias cinzas indefiníveis. Ela tinha olhos caleidoscópicos...
Velvet Underground

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Solidão

      Quem me faz companhia quando fico sozinho? Atualmente o livro "Paranóia" do poeta-meteoro Roberto Piva (falecido há pouco menos de um mês), Lou Reed com o Velvet Underground e algumas beldades demoníacas que orbitam por aí ...






Piazza VIII

Eu aprendi com Rimbaud
  & Nietzche os meus
   toques de INFERNO
(Anjos de Freud,
                sustentai-me!)
& afirmando isto
  através dos quartos sem tetos
  & amores azuis
eu corro até a colher de espuma fervente
  driblando-me no cemitério
faminto da última FOME
com tumbas e amantes cheios de pétalas
porque o céu foi nossa última chance
   esta noite

(Roberto Piva, Piazzas, 1964)

   A propósito, Sil não voltou. Pensei ter ouvido suas tosses características de quando ela cai na noite & fuma de tudo... Pode ter sido também um galho da árvore do vizinho que anda raspando no muro com os ventos mais fortes... A verdade é que me acostumei a olhá-la...e sem vê-la parece que minhas retinas temporariamente ficam descoladas. 

domingo, 25 de julho de 2010

Swing

A noite quente é o agente mais eroticamente provocador que conheço. A simples presença feminina, às vezes até pouco atraente, ao meu lado, numa noite dessas, já é combustível de sobra para a minha imaginação. Sil prepara-se para sair agora, no momento em que escrevo esse post. Ela quer a minha aprovação quanto a roupa adequada. Adequada para quê ? pergunto. Ela responde com evasivas mas tem o rosto sorridente e não disfarça sua excitaçãoInsisto em saber. Ela cede: digamos que irei à um lugar... privée. Tá satisfeito? Sorri. Adoro o modo despojado que ela fala comigo sobre coisas "sujas". Lembrei da última vez que fui à um clube de swing. O que mais me excitava era o clima misterioso e a deriva de a qualquer momento transar com alguém. A única coisa que me lembro, pois bebi além da conta naquele dia, era de ter sido chupado por duas garotas ao mesmo tempo. Elas elogiavam a todo momento o tamanho e o formato do meu pau, eram bem jovens (o que quase me fez gozar logo no início). Eram novatas, isso eu tinha certeza, pois estavam muito excitadas, olhos lindos arregalados, salivavam exageradamente (sentia escorrer pelas minhas coxas), gemiam bastante e... não escondiam que estavam com medo. Caraca, se um conhecido do meu pai me pega aqui tô fudida ! Relaxa...nem seu pai ia te reconhecer assim, no escuro. Como lembrei disso ? O que importa é que gozei demais e elas ficaram respingadas até nos cabelos...Mas, cadê a Sil ? 





A Sil acabou de sair do quarto usando um body de lurex preto com uma hotpant de lycra sensualíssima. Ombreiras e colares de metal...escarpins de couro metalizado. Um arraso. Acho que ela está também de óculos escuros.

A calcinha fluoerescente na Sex Shop.

   Pela manhã acordei num sobressalto, com uma excitação estranha, nunca sentida. Focalizei no sofá, a minha direita, minha priminha Sil ? Agora me lembrei: ela vai passar uns dias comigo, brigou feio com o Alex. A minha prima-irmã Sil, como eu gostava de chamá-la. Lembrei do sol que apanhamos ontem no clube e do que havíamos conversado - aventuras sexuais. Não sei como não tive vergonha de contar o que contei. Exigi uma história dela também. Ela hesitou muito mas acabou me contando uma história breve, muito gostosa. Lembro como ela sorria (dentes branquíssimos) nas cenas picantes e jogava o cabelo molhado para um dos lados...lambendo os lábios. Notei que a sua voz rouca ficava quase trêmula e que ela fazia questão de contar baixinho, bem pertinho do meu rosto, os detalhes... Sil dizia mais ou menos assim:
                                   
  O Alex pediu pra eu experimentar aquela calcinha indecente, verde limão. A garota do balcão da sex shop, Monique se não me engano, concordou que ficaria demais em mim: - Demaisss (sotaque carioca bem arrastado). O Alex tava querendo era me levar pro provador logo e ver como ia ficar, tão louco que ele estava... Me puxou e, pra nossa surpresa, a Monique veio também. Uma cavala, com uma calça branca tipo atriz americana de filme pornô e uns peitões que até eu fiquei meio balançada, sabe. A gente já tava há um mês sem transar, sabe como é, eu sempre fiel, né. Notei o formato da bucetinha da garota, a calça desenhava muito bem. O Alex... parecia que ia perder a respiração.
- Gata, pode experimentar agora, que você vai ter platéia, né garoto ? (tipo descontraída, como se isso fosse normal, eu ficar peladinha na frente dos dois !).
- Não sei...Eu disse entre surpresa e medrosa.
- As paulistinhas são assim mesmo, cheias de frescura... vai linda, não tem perigo. (nisso o Alex tava até tossindo, engasgado de nervoso).
- É que... não é por nada, sabe...
- Dá isso aqui... (A Monique pegou a calcinha e vestiu por cima da calça branca agarrada). Olha só...(ela empinou a bunda. A calcinha ficou minúscula naquele rabão).  
   Foi automático, o Alex disse que tinha ficado lindo. Seus olhos se tranformaram, ele parecia o diabo. Ele disse que tinha gostado mesmo era do coraçãozinho vermelho que tinha na frente... A Monique disse que "o coração tampava a florzinha"... Eu fui ficando doida com essas brincadeirinhas, esse jeito de falar...foi quando o Alex não aguentou, pois o pau dele pra fora e pediu que Monique agarrasse, que ele não aguentava mais:
- Ah ! Enfim alguém de atitude aqui! e Monique segurou no pau enorme do Alex, ajoelhou e acolheu ele inteiro dentro da boca carnuda. Eu fiquei olhando petrificada, era uma fantasia minha que se realizava ali, ver o Alex sendo chupado por uma loira deliciosa, do jeito que eu gostava. O cheiro da rola do Alex inundou o provador, bem como os sons líquidos da boca de Monique se lambuzando à vontade...
   Alex não agüentou muito, e foi gozando na cara de Monique... eu nunca vi o Alex gozar tanto. Eu também havia gozado pois a essas horas já tinha enfiado dois dedos inteirinhos na minha xaninha quente e carente ! Monique correu para o banheiro e disse para que esperássemos no caixa.
   Saimos da loja numa felicidade nunca sentida, os dois satisfeitos porém, coisa engraçada, sem ter se tocado nem por um momento ! Não me senti traída... 
                                                            
   Sil acordou e, após sair do banheiro, me deu um longo abraço, na cozinha. Eu também a abracei forte, apesar de ela estar de camiseta e calcinha, como gostava de dormir. Não sei porquê olhei para o cesto de frutas e associei a bela cor dos pêssegos maduros ao corpo bronzeado de Sil.  

sexta-feira, 23 de julho de 2010

   Conversávamos hoje tomando sol no clube, eu e a minha priminha Sil, sobre transas que de tão absurdas parecem roteiros de filme pornô de segunda, contei o que me aconteceu na época em que eu era instrutor de academia, meu primeiro emprego após me formar em Educação Física. A história foi mais ou menos essa:

                                                                   ***
A academia em que eu trabalhava era pequena mas completa, bem organizada, o ambiente era bom e respeitador. De elite, havia carrões estacionados e mulheres com motoristas particulares e outras frescuras. Certa tarde atendi duas loiras esculturais. Ambas tinham bocas carnudas e dentes brancos maravilhosos. Eu já estava acostumado com mulheres gostosas mas aquelas eram foda !
Fizeram o cadastro e Keyla, a mais extrovertida, já foi dizendo que aquela academia era de playboy e elas não tinham dinheiro para pagar o semestre. Katia ficou com vergonha mas confirmou.
- Dá um jeito aí cara ! Depois a gente acerta... Keyla dizia toda malandra.
-   Não posso...
- “Não posso” o caralho, não custa nada pra você... (Fiquei de pau duro na hora ouvindo ela falar daquele jeito.).
Disse que o máximo que poderia fazer era um desconto no exame físico.
- Já sei, disse Keyla, você cobra só um exame e pronto ! (ela era petulante pra caralho, parecia que mandava ali).
- Mas as duas terão que fazer...
- Tudo bem, a gente entra juntas... (Olhei para Katia e ela fazia uma cara de dó, do tipo, por favor, deixa vai, era muito doce a Kátia...)
Pois bem, pedi para elas esperarem. Fui verificar se a sala do exame físico estava vazia e de longe pude vê-las conversando. Nossa, que rabos elas tinham ! Arrebitados demais ! Usavam calças de ginástica vermelhas e com aberturas em círculo do lado das pernas. Fiquei meio puto com o jeito de Keyla, falava no celular, mascava chicletes e toda a hora fazia cara de brava, tipo entediada com a situação.
Pronto. Arrumei a sala, pus duas cadeiras e chamei as duas. Elas entraram e Keyla foi logo tirando o barato:
- Nossa que salinha pequena ! Só a sua bunda ocupa a sala toda Kaká ! (ela chamava assim sua irmã). Não é verdade professor ?
Olhei automaticamente pra bunda de Katia e ela, tímida e sempre em silêncio, deu um sorrisinho e um tapinha em Keyla: - Pára, Key !
- Na verdade nós duas estamos precisando de um personal trainer...não quer ser o nosso ?
- Pode ser. A gente combina o preço... (Até parece, do jeito que ela estava pechinchando)
- Preço ?? Você vai ter o prazer da nossa presença seu puto ! (ela falou e deu uma risada de piranha ! Aí era demais...) - Um dia seremos dançarinas famosas, aí quero ver !
- Em primeiro lugar me respeite ! (Já estava farto daquela puta ! Com certeza ficaria inadimplente mais cedo ou mais tarde.) Depois, o que você me dará em troca ? Fui me aproximando, nervoso...
- Não vai começar o exame, professor ? Ela abraçou a irmã pela cintura. Minha irmã tá louquinha pro exame, né Ka ? E nisso, abaixou um pouquinho a calça de Kátia, pude ver uma tatuagem (uma pin-up) na virilha..
- Você tá me oferecendo sua irmã ?
- Ela vai ser o pagamento, tá satisfeito ? Vai Ká, tira a calça.. Kátia foi tirando a calça com uma carinha de inocente, a calça era tão apertada que uma calcinha lilás tipo fio-dental também escorregou para baixo  e uma buceta linda foi aparecendo, toda depiladinha... Depois Keyla a colocou na cadeira de joelhos e com a bunda empinada e disse:
- Pode lamber essa putinha seu viado, vai ficar aí olhando...
Me aproximei como que possuído, sem pensar em nada, e pude sentir o cheiro doce daquela xaninha rosa e bem larga. Meti a lingua e pela primeira vez ouvi a voz de Kátia:
- Aiii que lingua quente prof , vai amorziiinho, chupa minha florzinha, vaiii... Tinha a voz rouca e bem baixinha, nooossa que tesão. Keyla já tinha tirado a roupa, ela era bem bronzeada (tipo rata de praia) com marquinhas...
- Mete o pinto na cadela da minha irmã, mete... E nisso foi beijando a boca da irmã, lambendo o rosto dela. Aí, quando tirei o pau pra fora e meti gostoso naquele paraiso de xana, dei algumas bombadas, Katia gritou bem fininho, tipo uivando, e Keyla veio por trás de mim e me abraçou dizendo putarias no meu ouvido do tipo:
- Se você aguentar fuder minha irmã eu deixo você esporrar na minha cara todinha e vou lamber todo seu pau até deixar limpinho meu benzinho... desculpa se fui mal educada... vou deixar você me fuder sempre que quiser, vou ser sua escravazinha... Me disse tudo isso, de repente mudou de personalidade, agora ela era submissa e sua irmã xingava alto:
- Me enraba no cú seu FDP, vamos... não é macho ? Aí eu endoidei, abri sua bunda, peguei a Keyla pelo cabelo e a mandei lubrificar meu pau, ela atendeu na hora, cuspiu e melou tudo, o pau e o rabinho rosa da irmã:
- Mete amorzinho, arregaça minha irmãzinha, ela não vê pau já faz tempo...
Meti fundo, sem dó e quando tirei já não aguentava, fiz as duas ajoelharem, pedi que elas se beijassem e então, enfiei meu cacete no meio das duas bocas e vendo aquela cena soltei um caminhão de porra, que cobriu a cara e os óculos escuros das duas, elas lambiam a cara uma da outra como duas gatinhas no cio.

Depois ficaram passando porra pelo corpo , Keyla dizendo que amava a irmãzinha dela..

Para finalizar, um castigo: fiz as duas ficarem de joelhos e bunda empinada nas duas cadeiras e comecei a bater naquelas bundas deliciosas com força... dizendo que quem mandava agora ali era eu.

                                                                              ***

   Sil, após ouvir essa história sem olhar para o meu rosto e meio sem graça, - Tá bom... conta outra ! , levantou da cadeira do solarium e mergulhou na piscina. Mergulhou na minha vida (pensei, num átimo!) após ver seu corpo escultural saltando como num trapézio de raios de sol...