segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O castigo de Tamara.

  
    Você não faz ideia para qual esfera você me leva, assim, nervosa acompanhando minha dança com os olhos famintos e a boca cheia da saliva quente - saliva afeita à veneno - minha dança com sua amiguinha sacana montada em meu pau e chorando, pedindo a sua ajuda, ela diz que não mais será a menina má, a traidora, a filha da puta que lhe tirou Alex, fácil fácil, como quem bebe uma cerveja. Alex não resistira ao seu cheiro de vadia e à boca carnuda que passava tardes a chupá-lo de todas as formas - inclusive no ânus, sua especialidade aprendida perfeitamente, quando circunavegava pelos bordéis de Amsterdã. Não, não iria mais prejudicá-la, estaria ao seu lado e agora estava disposta a pagar pelo erro cometido com Alex, transformada em escrava sexual por um dia inteiro.
   Sil me concedeu esse privilégio, disse para eu fazê-la sofrer o máximo possível, disse que não queria vê-la sentindo tesão, só dor em cima de dor, que assistiria a tudo dali, do seu sofá predileto, o Luiz XV de forração vermelha que a deixava sensualíssima hoje, pois combinava com suas pulseiras acrílicas vermelhas e o tom de sangue de suas recém-nascidas tatuagens selvagens na virilha, seios e braços.
   Que bucetinha macia a de Tamara, Sil ! Penso enquanto vou metendo fundo deliciosamente, bucetinha de aparência intocável, doce, com os lábios lisos de um púrpura raro e, sobretudo, com um odor que impregnava o corpo, algo entre o âmbar e o musk. Também havia os gritinhos divertidos de quem sabe ser o objeto de prazer, devassa & pueril ao mesmo tempo. Tamara é linda de morrer, Sil, e você também, com esses olhos de amêndoas !
   Mas Sil tem o rosto contrariado, ela estuda irritada meus movimentos e nossas caras de delírio, fixa às vezes os olhos no meu pau e posso até afirmar que se excita, pois morde um pouco os lábios e acaricia quase imperceptivelmente as partes internas das coxas. Fico meio envergonhado com esse olhar da minha prima, ela nunca me viu asim, em ação, embora eu já tenha assistido a várias transas dela, como convidado. Sil me indaga se não posso ser mais rude e pede para que eu pegue Tamara por trás. Obedeço. Tamara contrai-se em diversos espasmos e desmaia em mim, após algum tempo de sodomia. Percebo que Sil não está mais no quarto. Seus escarpins pinks estão aos pés do Luiz XV.  
  

4 comentários:

Deliciosamente Atrevida disse...

Muito delicioso o teu escrever, Belas imagens, me senti participando de cada momento!

Beijo Gde!

duda disse...

fantásticas as histórias e olha que nem me importaria se não fossem verdadeiras

Bill Carson disse...

Continuo gostando do blog.
:)

Marcello Eros disse...

Deliciosamente atrevida, valeu!, a ideia é que a leitora participe mesmo !!!
Duda, o legal é sempre contestar o real !
Carson, beleza ! continue por aqui !!!