Luccia grudou nas minhas costas, indefesa e suja ao mesmo tempo, vi as suas mãos como se tivessem vontade própria, independentes, agarrarem meu pau que já atingia o máximo da espessura e tamanho, como esculpido em bronze - reparei como o néon do relógio na estante refletia na glande lustrosa - Não consigo controlar meu coração, amor, parece que vai explodir...Luccia murmurava e enchia minha nuca de saliva, a voz tremida como suplicando a vida à um carrasco, Ai, que delícinha de rola quente, a Bianca tava louca pra sentar em cima dela, ela me disse...Ouvi aquilo e senti que nunca havia ficado tão excitado, como se meu pau estivese dentro de um invólucro apertadíssimo e lutasse para estourá-lo. Luccia arranhava meu saco devagar e esfregava-se nas minhas costas, compassada, ao som de John Coltrane vindo da sala, ao mantra de Coltrane A Love Supreme, a love supreme, a love supreme...Sabia com isso que era a hora de beber o corpo da minha escravinha, centímetro por centímetro, devagar, a love supreme, a love supreme... apaixonado e assassino, terno e viciado, louco dentro de uma tarde densa de inverno cinza. Posso dizer que te amo, menino lindo? Podia, mas teria que me oferecer sua bundinha depilada, abri-la bem até sentir-se desprotegida ao extremo e engolir meu cacete que já parecia tomar a proporção do meu pulso ! Te amo....te amo..te amo...ahhh !
A love supreme, a love supreme, a love... Explosão. E dentro do milagre daquele gozo, dentro de Luccia reencontrei Bianca com suas tatuagens flamejantes a me olhar, lambendo uma flor de papoula...
Depois Luccia foi-se embora, lépida, tão contente como chegou - rebolando a bundinha rebitada que tão bem me fez e percutindo o chão com seu peep-toe rosa-choc: Te amo menino lindooo !